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Devido a presença do gás tóxico (decomposição da matéria orgânica – “Arroz”) no espaço confinado no fosso de silo da cerealista; duas pessoas aspirararam o gás e caíram na água, sofreram ferimentos e estavam se afogando. Isso ocorreu porque não houve monitoramento/medição da atmosfera do espaço confinado. Também pela falta de EPI’S por parte dos trabalhadores que seriam as máscaras com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape, cinto de segurança do tipo paraquedista conectado a um cabo ou corda estendida do lado de fora do espaço confinado, vestimenta adequada (resistente ao fogo, produtos tóxicos, ...), botas de segurança, luvas de raspa ou de PVC, capacete com jugular, óculos de segurança, trava-quedas e acessórios.

De acordo com a NR33, houve falhas no resgate que poderiam ter agravado a situação:
- Falta de equipamentos de resgate: Tripé no local de ingresso para facilitar o resgate do empregado (que deveria ter sido colocado antes dos trabalhadores entrarem no silo), sistema de força para içamento, uso de maca, cabos-guia...;
- O Bombeiro que entra no silo para salvar os acidentados não está utilizando máscara com respirador e outros EPI’S. Ele está completamente despreparado e acaba colocando a própria vida em risco, pois uma das pessoas que está se afogando acaba se grudando no soldado que quase morre afogado;
- Outro profissional fica aos gritos do alto sem cinto de segurança, colocando-se em risco também;
- Após, é feito o içamento dos acidentados de maneira incorreta podendo causar fraturas ou outros danos mais graves;
- Quando é retirado uma das vítimas um rapaz de camiseta amarela também sem cinto de segurança fica em pé no alto do silo para segurar o acidentado, colocando sua vida em risco;
- Familiares na volta gritando, atrapalhando o resgate e concentração dos bombeiros. A área deveria estar isolada para que pessoas sem EPI e que não fazem parte da equipe de salvamento se aproxime do local.