Pressão modernizante, Estado territorial e sustentabilidade.
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais
Pós-Graduação em Recursos Naturais
Disciplina: Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento.
Professor: Gesinaldo Ataíde Cândido
Aluna: Hildaíres Araújo Ribeiro.
Realizando um mundo sustentável e o papel do sistema político na consecução de uma economia sustentável.
John Proops, Malte Faber, Reiner Manstetten e Frank Jost.
O presente texto discute a visão dos autores acerca da posição do Estado perante o desenvolvimento sustentável. Sob uma visão antropocêntrica, as ações do homem, por meio da autoridade estatal, são discutidas e vistas como essenciais para uma política efetiva de sustentabilidade, sendo o Estado um agente de equilíbrio em face dos poderosos grupos de interesse econômico.
Observa-se que com a internacionalização ou “transnacionalização” da economia, ou seja, a expansão mundial do capitalismo, o Poder Estatal, muitas vezes, vem se submetendo aos ditames econômicos do modelo neoliberal, cujos agentes produtores interferem nos atos políticos, na gestão e na formação de políticas públicas, voltando-os aos seus próprios interesses.
Hodiernamente, ao meu vê, o mercado domina o agir do Estado, financiando programas que visam o próprio crescimento da economia, deixando as questões sociais e em especial, ambientais em segundo plano. Infelizmente, esta postura advém de uma questão macroestrutural.
Nos países ditos desenvolvidos verifica-se uma maior atuação Estatal, talvez, por que foram neles onde surgiu e se repercutiu o neoliberalismo, postura esta observada no momento em que há uma grande interferência ou imposição nos países que tentam manter uma estrutura socialista, cujas ideias são totalmente contrapostas as defendidas pelo capitalismo neoliberal.
O Estado deveria intervir e ser o fio condutor da aplicação e manutenção do desenvolvimento sustentável na sociedade, todavia direciona suas ações aos interesses mercadológicos.
Vale ressaltar que há a