PRESIDENTES NA DITADURA MILITAR
No período de 1964 a 1985, os militares estavam à frente do governo no Brasil. A Ditadura Militar foi um período difícil e marcado por muitas restrições ao povo brasileiro, apavorando a sociedade por meio do impedimento de direitos e uso em excesso de violência. Na política, o Regime Militar privou a participação dos cidadãos. Naquele tempo, o governo aprovou apenas dois partidos políticos: a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Os partidos aliados ao comunismo e socialismo foram vetados, pois eram considerados ameaças para a segurança do país. Tal proibição teve influência do meio político internacional, que foi frisado pela Guerra Fria. Nessa época existia uma forte antinomia entre os países socialistas e capitalistas. Os Estados Unidos, país capitalista, agia politicamente para que as nações da América não fossem governadas por partidos socialistas e capitalistas e de tal forma, foi a favor do regime militar brasileiro.
Quando o regime militar ganhou poder, os compostos de comunistas e socialistas foram desarticulados pelos militares. Em resposta, alguns dos integrantes desses grupos decidiram pegar em armas para lutar contra o os militares, dando início às chamadas guerrilhas, o que acabou gerando vários confrontos: o uso da tortura como maneira de intimidar os que lutavam contra o regime militar ou a execução de atentados contra as instituições militares que defendiam o governo.
No aspecto econômico, o Brasil passou por inúmeras situações. No começo do regime militar a inflação e a infelicidade social dominavam toda a nação. Para tentar superar esse fato, os militares abriram a economia para o capital estrangeiro, buscaram financiamento no exterior e realizaram grandes obras. A partir desses fatores, iniciou-se o chamado “Milagre Econômico”, no qual o país teve grande índices de desenvolvimento na economia.
Porém, na segunda metade da década de 1970, o aumento do preço dos combustíveis no mercado