Preservação Mesopotâmica e Egipcia
Poucas obras da arquitetura mesopotâmica sobreviveram ao tempo, ou por que na sua maioria eram construídas com tijolos de barro, ou devido as inúmeras guerras vividas pela região. As principais obras sobreviventes são de origem Persa.
Zigurate de Ur
Fonte: http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/ur.htm
O Zigurate de Ur foi construído para o deus da lua, Nanna, entre os anos de 2113 e 2096 a.C., e é um dos que se conservam em melhor estado, graças a Nabucodonosor II, cujo reinado durou entre 605 - 562 a.C., que ordenou sua reconstrução depois que os acádios o destruíram.
O templo consistia em sete pavimentos e o santuário ficava no terraço superior. Acredita-se que na reconstrução tentou-se copiar a famosa Torre de Babel, hoje destruída. O acesso ao último pavimento era feito por escadarias intermináveis e estreitas que rodeavam os muros.
Zigurate de Akarkuf
Fonte: http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/akar.htm
Logo acima, podem-se ver duas fotos do que sobrou do Zigurate de Akarkuf. Ele foi construído na periferia da atual Bagdá, na região em que viviam os Cassitas, um povo antigo que viveu na Babilônia entre 1600-1200 a.C. Com o passar dos anos, os zigurates ganharam importância e houve uma nítida evolução na técnica de sua construção. O revestimento exterior, que inicialmente era de tijolos secados ao sol, passa a ser feito de tijolos cozidos, posteriormente envernizados ou esmaltados; os artifícios de construção se multiplicaram. A fim de permitir a construção de zigurates de grande altura, elementos vegetais eram colocados entre as camadas de tijolos; resistindo à tração, estes elementos tinham o papel que hoje exercem as mantas de contenção plásticas ou metálicas colocadas nos aterros. Enquanto que no zigurate de Ur havia esteiras de juncos a cada seis ou oito camadas de tijolos, em Akarkuf estas esteiras eram reforçadas por cabos vegetais, estando o conjunto