presas e fenicios
POLITICA E ESTRUTURA
No segundo milênio antes de Cristo, o planalto Iraniano foi ocupado pelos persas e pelos medos dois povos de origem indo-européia, que se enfrentaram pela hegemonia da região .Em 550 a.C., os persas submeteram os medos conquistaram o Irã e deram início à formação de um vasto império que se estendeu da Ásia, norte da África, Mesopotâmia, até o Mar Mediterrâneo.
Os persas destacaram-se na habilidade administrativa: o rei enviava fiscais, conhecidos como "os olhos e os ouvidos do rei", que tinham a função de controlar a arrecadação dos tributos e ficar atentos a possíveis insatisfações, solucionando o problema antes que se transformassem em rebeliões.
A organização social persa obedecia ao padrão clássico da antiguidade; sacerdotal, guerreira, agrícola e artesã.As terras e o comércio estavam concentrados na mão do rei e da família real, dos nobres e dos oficiais do exército.O restante da sociedade vivia na pobreza trabalhando no regime de servidão ou de escravidão, ou alistando-se no exército.
A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a administração imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um processo de descentralização administrativa ao dividir os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas.
Os persas praticavam uma política de tolerância, deixando aos povos conquistados todas as suas leis, costumes etc. Os impostos eram cobrados pelos naturais do país. Esta política era benigna, e por isso o Império Persa teve grande duração. Os povos incorporados ao império não tinham direitos iguais. Em primeiro lugar vinham os persas verdadeiros, seguidos dos medos, depois vinham os bactrianos etc; enfim, os povos que mais haviam resistido ao domínio dos persas tinham menos direitos. O critério da distribuição dos direitos obedecia ao nascimento da