Preparação de cloreto de pentaaminoclorocobalto(iii)
PREPARAÇÃO DE CLORETO DE PENTAAMINOCLOROCOBALTO(III)
Química Inorgânica Experimental Prof. José Expedito Cavalcante
Introdução
Segundo a Teoria do Campo Cristalino (TCC), o ligante “amino” (ou “amin”) é mais forte que o ligante “aquo” (ou “aqua”) e este último, mais forte que o ligante “cloro”. Assim, considerando-se apenas a força dos ligantes, pode-se supor que os complexos de cobalto com amônia são mais estáveis que os complexos de cobalto com ânions cloreto na esfera de coordenação. Isso pode ser verificado experimentalmente para os compostos: [Co(NH3)6]Cl3 e [CoCl(NH3)5]Cl2. Enquanto o primeiro é bastante estável em soluções aquosas, o segundo reage com água produzindo [Co(NH3)5H2O]Cl3. De acordo com as regras de nomenclatura e de representação de compostos de coordenação, nos três compostos mencionados, apenas as espécies entre colchetes estão diretamente ligados ao átomo de cobalto. Como se observa, o ânion cloreto também pode fazer parte da esfera de coordenação. Existem várias maneiras de verificar se esse íon está coordenado. Uma das mais simples é dissolver o composto de coordenação em água e dosar o íon cloreto usando um sal de prata. Muitas vezes, se o íon cloreto estiver coordenado ele não se dissocia do metal e não precipita na forma de AgCl. Essa técnica foi exaustivamente aplicada por Werner para elaborar sua teoria e será usada na prática seguinte para determinar o número de cloretos ionizáveis nos compostos: [Co(NH3)6]Cl3 e [CoCl(NH3)5]Cl2. Para isso precisamos, antes, sintetizar a última substância mencionada.
OBJETIVOS
Preparação de cloreto de pentaaminoclorocobalto(III).
Materiais
USO GERAL POR GRUPO REAGENTES e SOLVENTES
1. Bacia plástica (ou béquer grande) para banho de gelo. 2. Balança semianalítica. 3. Béquer de 50 mL (3). 4. Béquer de 250 mL. 5. Bomba de vácuo ou trompa de vácuo. 6. Espátula (2). 7. Frasco para guardar o produto de síntese.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
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Balão volumétrico de 50 mL. Barra