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Bárbaros e Romanos: elementos da formação de um cenário dualista
Indice
1. Introdução
2. Aspectos de transição
3. As invasões e a formação do dualismo institucional sistemático
4. Algumas conclusões
5. Bibliografia
1. Introdução
O seguinte trabalho tenta levantar e discutir algumas questões sobre a interferência das questões políticas, culturais e ideológicas do Império Romano sob alguns povos bárbaros e vice e versa. Fora adotado uma pesquisa dentro de perspectiva marxista utilizando-se preferencialmente alguns textos de Perry Anderson e observações de E. A. Thompson e Hilário Franco Jr.
O Império Romano, a grande civilização do mediterrâneo, cujas estruturas internas começaram a debilitar-se mais ou menos a partir do século III D.C., já possuía muitos problemas quando os germanos apareceram em suas fronteiras. Segundo Hilário: "A preservação e a administração daquele império tornavam-se problemáticas. Quando a expansão cessou, pela impossibilidade de continua-la, desencadeou-se a crise do século III. E com ela a intensificação das lutas sociais, a contração do comércio e do artesanato, a retração demográfica, a pressão do banditismo e dos bárbaros".
Com a queda formal do império, e o interrupto movimento germânico pelo continente, criou-se um clima de hecatombe, de crise, de tragédia. "Foi radicalmente o mais destrutivo assalto dos povos germânicos ao Império Romano do Ocidente". Vikings, normandos, magiares, sarracenos, ocuparam o cenário ocidental por mais de dois séculos.
A questão é, analisar alguns aspectos da influência romana nas tribos bárbaras antes do período das invasões, desenvolvendo o processo e suas formações. O papel romano é fundamental nas mudanças estruturais nos invasores quanto ao seu