Predestinação
EDNA SAMPAIO VIDAL
PREDESTINAÇÃO
Salvador,
Novembro 2008.
SEFATES – SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO ACADEMICA TEOLOGICA EVANGELICA DE SALVADOR
PREDESTINAÇÃO
Trabalho apresentado ao curso de Bacharel em Teologia do SEFATES como requisito para avaliação da disciplina Metodologia Cientifica sob a orientação do professor Balbino Queiros.
Salvador-Ba
2008
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
2 FUNDAÇMENTAÇÃO TEÓRICA 09
3 JUSTIFICATIVA 12
4 PROBLEMATIZAÇÃO 12
5 METODOLOGIA 12
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 13
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
8 REFERENCIAS BILBIOGRÁFICAS 16
1 - Introdução
Agostinho de Hipona (354-430) foi, segundo informação disponível, o primeiro teólogo que se referiu à doutrina da “predestinação”. No entanto, foi João Calvino (1509-1564) quem deu maior desenvolvimento a esta doutrina.
Para João Calvino desde a eternidade que Deus pre-ordena tudo que vai acontecer, e escolhe um grupo de pessoas para ele mesmo, deixando o resto da humanidade seguir o seu caminho. É a doutrina da “dupla predestinação”. Assim, uns estão destinados à salvação e outros estão destinados à condenação eterna, mesmo antes de nascerem.
A predestinação afirma solenemente que Deus elege para a salvação eterna, mas não afirma de modo algum que todas as coisas que acontecem na vida do crente já estavam previamente estabelecidas. Nem elimina o direito do homem de rejeitar Deus. O homem eleito não perde a sua capacidade de escolha pessoal nos caminhos da vida, mas se é realmente alguém que Deus escolheu vai ao encontro do plano de Deus. Muitos acontecimentos narrados na Bíblia ilustram a relação entre o plano de Deus e o livre arbítrio do homem.
O sistema sacerdotalista da Idade Média prefere a salvação pelo sacrifício do homem, pela sua luta, pelo seu mérito. O Catolicismo medieval sobrevalorizava as “boas obras”