Precursores dasociologia

Émile Durkheim
Émile Durkheim nasceu na França em 1858 e sua obra teve impacto muito mais duradouro do que seu compatriota Comte; Durkheim se baseou em seu predecessor (Comte) mas não acreditou na realização do pensamento dele com sucesso – dar a Sociologia uma caráter cientifico. Partindo da premissa de que em toda sociedade existem fenômenos nítidos que se diferem dos objetos estudados pelas ciências naturais, Durkheim enfatiza que os sociólogos deveriam buscar a compreensão de elementos que não explicassem as ações do sujeito em si – objeto mais pendente à biologia ou à psicologia – mas compreender os acontecimentos exteriores aos indivíduos, presentes em um ciclo social, independente de suas vontades. Durkheim buscava um estudo empírico na Sociologia, por vezes através da Estatística, para um melhor entendimento do desenvolvimento social. “Estude fatos sociais como coisas”, daí a importância de se estudar as coisas como elas realmente se apresentam e criar novos conceitos, sem preconceitos e ideologias pré-estabelecidas. Só assim seria possível uma postura científica mais efetiva. Apesar de concordar com Marx sobre uma menor influência da religião nas sociedades modernas, Durkheim “desviou” do foco de desigualdade social e poder dado por Marx, procurando relacionar a religião e a natureza das Instituições de uma sociedade. Focou seus estudos particularmente na religião de sociedades tradicionais de pequeno porte, em especial sobre o totemismo praticado pelas sociedades aborígenes australianas, buscando no totemismo uma forma essencialmente elementar, primária.
Durkheim ainda destacou que as atividades cerimoniais são como um “outro plano” para os profanos, pois os afastam das preocupações e angústias, elevando-os a um contato com forças superiores. Tais atividades em seu contexto geral, que geralmente são praticadas por grupos de fiéis, além de ser uma forma de valorização do sentimento de coletividade e solidariedade do próprio grupo, são expressões da