PRECONCEITO NA ESCOLA
A escola abriga diferentes realidades sociais. Essa diversidade é o que a torna um alvo de comparações, desigualdades e preconceitos.
Ouvimos falar sempre de normas, valores e regras de conduta, as quais devemos seguir para um bom convívio na sociedade. Esse conjunto de valores e regras se chama moral. O comportamento moral de um homem se encontra nele desde seu surgimento, são suas convivências, modo de pensar e agir que vão sendo esculpidas para o lado bom e, às vezes, para o lado ruim. A escola, talvez, seja o local onde mais ocorre essa discriminação, é em seus corredores onde vemos claramente o preconceito, pois ali as pessoas discriminam, julgam e excluem os outros por não serem iguais a elas, por não terem a mesma condição social, a mesma cor, a mesma crença ou a mesma orientação sexual. Vários casos de discriminação terminaram em violência e até com vítima fatal em meio ao espaço escolar. O que justifica uma pessoa se considerar tão superior a outra a ponto de querer rebaixá-la por ser diferente? A escola deveria ser um meio de interação entre os diferentes tipos de pessoas para que ali estas fossem aprender a ser justas e aceitáveis. Porém, infelizmente ali é onde acontece o maior número de discriminação, é ali que, sob más influências, desde pequenas, crianças aprendem a criticar o negro, excluir o pobre e discriminar o gay’. Será que é essa a sociedade que queremos? Que futuro desejamos? A escola é considerada o único instrumento apropriado para a construção de uma sociedade justa e ampla. Segundo a psicóloga Rosely Sayão, é preciso a presença educativa e reguladora dos adultos para que os fatos mencionados anteriormente não ocorram. Portanto, a superação desses conflitos passa por uma mediação de adultos, por uma dose de paciência, retomada de valores e virtudes imprescindíveis para o bom convívio em sociedade.