Pre historia
A cobertura corporal humana teve início já na Pré-História. Na Bíblia Sagrada conta que o homem inicialmente cobriu-se com folhas vegetais e posteriormente de peles de animais. Isso segundo a bíblia foi o caráter de pudor, embora existam diversas outras interpretações, que apontam para o caráter de adorno, magia e também de proteção.
Em relação ao adorno, o homem buscou destacar-se e impor-se aos demais com a exibição de dentes e garras de animais ferozes. Tais adornos mostravam a bravura de quem os utilizavam, além disso, a pele era usada para cobrir o corpo com tangas e a carne animal aproveitada para alimentação.
As roupas do homem da pré-história eram feitas de pele de animais e era necessário trabalhar a pele para que ela ficasse viável de ser usada e não prejudicasse os movimentos dos homens que iam à caça. Era necessário tentar dar-lhes forma e torná-las maleáveis, uma vez que secas também ficavam muito duras e de difícil trato. Assim se deu início o processo de mastigação das peles, prática ainda muito comum entre os esquimós. Outra técnica usava era a de sovar a pele após molhá-la, repetidas vezes.
Ambas as técnicas não eram de todo eficientes e com o tempo foram evoluindo. O primeiro passo foi o uso de óleos de animais que mantinham as peles maleáveis por mais tempo, pois demoravam mais para secar. Até que finalmente se descobriu as técnicas de curtimento, quando se passou a usar o ácido tânico contido na casca de determinadas árvores para tornar as peles permanentemente maleáveis e também impermeáveis. Essas peles eram presas ao corpo com as próprias garras dos animais, usando-se nervos, tendões e até fios da crina ou do rabo do cavalo. Neste período, as peles que eram colocadas no ombro do homem primitivo impediam-lhe os movimentos. Foi preciso, então, criar adaptações para liberá-los, fazendo surgir a cava e o decote.
Essa nova configuração beneficiou também a área têxtil, com o cultivo do linho surgindo a técnica da feltragem e