Praça Cipriano Barcelos - Pelotas/RS

RESUMO: As praças têm importante relevância no cotidiano das pessoas, pois elas trazem uma parte de natureza pra a vida nas cidades, trazem monumentos, a história do passado. Conservando histórias dos nossos antepassados, preservando monumentos, e elementos presentes, enfeitando ou fazendo delas espaços úteis para a população, que utilizam para práticas de atividades ao ar livre, interagindo com a natureza, aproveitando os espaços arborizados e de diversão para as crianças.
Como centro de estudo desse trabalho, localizada em Pelotas, a Praça Cipriano Barcelos, a qual vem sofrendo com falta de iluminação, acumulo de lixo, empoçamento de água, prostituição e trazendo muita insegurança a população.

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Como a 3ª maior cidade do estado do Rio Grande do Sul, localizada às margens do Canal São Gonçalo, que faz a ligação entre as maiores lagoas do estado gaúcho, as Lagoas dos Patos e a Mirim, no sul do estado gaúcho e a 250 quilômetros da capital Porto Alegre, Pelotas conta com uma população, estimada em 2009, de 345.181 habitantes, com um território ocupado de 1.609 km² e com 92% da população residindo em zona urbana.

Figura 01: Mapa da cidade de Pelotas

Os primeiros registros de colonizadores datam de 1740, vindos da Ilha dos Açores, Portugal. Destes, descendem várias famílias pelotenses. Constituíram as estâncias ao longo do Canal São Gonçalo, criando gado para exportação. Eram exportados para a região sudeste do país. As terras doadas por Gomez Freire Andrade a Thomaz Luiz Osório recebem refugiados da invasão espanhola em Rio Grande e também, retirantes portugueses da Colônia do Sacramento, no período da Guerra do Uruguai.
Em 1780, com assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, que propiciou uma trégua entre espanhóis e portugueses e investimentos na região sul, José Pinto Martins, retirante da seca no Ceará encontra na região sul território vantajoso para a criação de gado e cultivo da carne de sol, ou