praticas de conto de fadas
As historias infantis e contos de fada são de grande importância para a educação, à psicologia e para os estudos literários, entre outros.
O pensamento tocado e estimulado pelo “maravilhoso” nos contos, bem como nas fábulas, lendas e mitos, é capaz de fazer o indivíduo entender a realidade e isso precisa ser estimulado em casa, nas escolas, espalhando-se pelo mundo.
É importante ressaltar que segundo Schoereder (s/d., p. 66), o nome fada "vem do latim fatum, que significa fado, destino. Dessa forma, acredita-se que elas intervêm de forma mágica no destino das pessoas.”
É difícil precisar ao certo onde surgiram os primeiros contos, até mesmo porque eles faziam parte do folclore de vários povos que acreditavam na força da natureza, magias e deuses.
Para Nelly Coelho (2010) geralmente as narrações eram feitas pelas mulheres, por que eram consideradas fonte de vida e isso as transformavam em divindades protetoras e sendo respeitadas, cabia a elas função de cuidar, colher e narrar. Mulheres reúnem-se com crianças e adultos numa narrativa envolvente e mágica a qual encantavam a todos.
Segundo Mendes (1999) a mulher carrega há milênios o “dom” de contar histórias.
Numa comunidade primitiva, um ritual sagrado se reveste de mistérios não acessíveis às pessoas comuns, mistérios contidos numa narrativa verbal que só podia ser conhecida pelos participantes da prática ritualística. A divindade protetora era uma mulher, representando a fonte da vida. Milênios mais tarde, numa choupana ou num castelo medieval, uma mulher tece os fios de uma narrativa tão antiga quanto à arte de fiar. Rodeada por adultos e também por crianças, dela emanam fluidos mágicos que envolvem os ouvintes, presos a suas palavras num encantamento místico. Hoje, filmes, discos e livros ricamente ilustrados fascinam as crianças, e também os adultos, contando as mesmas histórias. Embora esses narradores e narratários pertençam a mundos tão