prata
As mais importantes reservas brasileiras de prata (70% do total nacional) estão nos depósitos de cobre em Salobo (Marabá, PA) e nos de chumbo no Vale do Ribeira, em São Paulo e Paraná. A reserva de prata mais importante está relacionada ao depósito de Salobo, uma associação entre CVRD e a Anglo American, empreendimento mineiro estimado em torno de US$1,5 bilhão.
O Projeto Igarapé Bahia (CVRD) teve sua mina fechada em maio de 2002. A mina, localizada no município de Parauapebas, Pará, tem reservas remanescentes lavráveis de 3.848.680 t.
Em Goiás, a prata ocorre associada ao cobre em Mara Rosa, mesmo que em baixo teor, 0,28 g/t. Na Bahia, a prata ocorre como subproduto em Boquira (exaurida), estando associado ao chumbo, com teor próximo a 33 g/t; em Jacobina e Teofilândia, como subproduto do ouro, com concentração de Ag de 0,4 g/t; e em Jaguarari, como subproduto do cobre, com teor de 1,8 g/t. No Mato Grosso, em Cárceres, ocorre num jazimento polimetálico, de ouro e cobre, com teor de Ag de 4,89 g/t. No Paraná e em São Paulo, a prata encontra-se com o chumbo, na região do vale do Rio Ribeira, com teores bastante próximos por estarem no mesmo ambiente geológico, entre 80 g/t e 110 g/t. Em Eldorado (SP), existe reserva de ouro com teor de prata de 47,74 g/t. Nas redondezas de Nova Lima (MG), a prata encontra-se em jazidas de ouro, com teor médio de Ag de 1,65 g/t.
As reservas oficiais brasileiras são insuficientes para atender à produção primária, que é responsável