PR TICA DO SERVI O SOCIAL
Nas décadas de 40 e 50 ocorreu um grande reconhecimento do profissional de Serviço Social, que foi regulamentada pela lei n°3252 em 1957. A profissão precisou passar por mudanças e uma nova regulamentação, por motivos de transformação da sociedade brasileira. Em 1993 foi instituído um novo código de ética, que viabilizava o projeto profissional contemporâneo comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. Após a regulamentação houve uma tendência ao crescimento no número de Assistentes Sociais, como agentes executores das políticas sociais. Foi exigido desses profissionais especializações em políticas sociais, planejamento e uma formação técnica e metodológica rigorosa e adequada ao mercado de trabalho.
A prática profissional foi/é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e na legislação complementar referente ás políticas sociais e aos direitos da população. Grande parte dos assistentes sociais se comprometia a assumir o posicionamento dos cristãos de esquerda entrando para o Movimento de Educação de Base (MEB), organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Começando com um trabalho de alfabetização, depois para animação popular e um trabalho de sindicalização, onde alguns destes assistentes sociais utilizaram a cultura popular de Paulo Freire.
Ainda nas décadas de 40 e 50 foram fundados órgãos importantes para os trabalhadores, tais como: a Legião Brasileira de Assistência (LBA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio (SESC).