PPI 3- INCLUSÃO
CADEIRANTES - ACESSIBILIDADE E VIDA ESCOLAR
SÃO PAULO 2014
Introdução
O presente trabalho tem a pretensão de fomentar a discussão em torno da acessibilidade que os cadeirantes têm nas escolas de ensino regular. No Brasil contemporâneo em que vivemos (2014) é normal e muito comum visualizarmos vagas para cadeirantes em supermercados, estacionamentos, filas em geral, acessibilidade em transportes públicos e etc. Pensar que isso tudo é normal pode nos parecer muito óbvio, entretanto, nem sempre foi assim, pois essas são conquistas recentes, e mesmo com esses direitos adquiridos e que são legítimos, ainda hoje nos perguntamos será que os estudantes cadeirantes têm acessibilidade e mobilidade na escola? As escolas estão preparadas para receber e incluir os alunos com necessidades especiais de mobilidade?
De acordo com a LDB (1996) haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial, entendemos nesse sentido que a escola deve se adequar às necessidades do educandos com deficiência, sendo assim: é dever da escola através dos subsídios do poder público garantir toda estrutura e mobiliário necessário para o deslocamento e mobilidade dos educando cadeirantes, entretanto, acreditamos que mesmo com respaldo da lei, muitas escolas não têm estrutura e nem estão preparadas para receber o educando cadeirante, muito menos garantir acessibilidade ao mesmo.
Breve Histórico: direitos dos deficientes
Há cerca de 24.5 milhões de estudantes deficientes no Brasil, e grande parte deles são cadeirantes. A exclusão é um fato histórico em nosso país e bastante marcante, já que a educação voltada para pessoas com necessidades especiais é um fato bem recente.
No Brasil o