PP e Psicologia
Psicologia e políticas públicas
Apesar de estarem presentes na vida de todos os cidadãos brasileiros, são raros os debates sobre as políticas públicas. Muitos as veem como concessões de um governo, quando, na verdade, são conquistas alcançadas a partir da interação da sociedade com o Estado. Nesse contexto, como a Psicologia pode se inserir nas políticas públicas, de forma a ajudar na produção de demandas, na sua efetivação e no seu monitoramento? – Páginas 3 a 13.
Atenção: CRP-RJ de sede nova - Pág. 14
Pré-congressos para o COREP - Pág. 18
CRP-RJ esclarece problemas com a Unimed - Pág. 15
CRP-RJ lança novo site - Pág. 20
Manifestação contra o Ato Médico - Págs.16 e 17
CRP-RJ dá início a processo eleitoral de 2010 - Pág. 20
Editorial
Expediente
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Políticas públicas, poder estatal, Psicologia: interfaces e armadilhas
O tema deste jornal do CRP-RJ é políticas públicas. A questão é abordada sob vários ângulos, e por comissões e setores diversos, embora sejam centrais as posições e encaminhamentos dados pela Comissão Regional de Psicologia e Políticas Públicas – CRPPP, que se encarrega da execução de programas e atividades, determinadas nacionalmente, do Centro de Referências Técnicas em Psicologia e
Políticas Públicas, o CREPOP.
As discussões e teses apresentadas neste número tocam, muitas delas, em dois pressupostos: primeiro, a diferença entre políticas públicas e políticas estatais: elas não se identificam. Daí, seu corolário: política estatal – ou seja, aquela criada, sustentada, mantida, subvencionada (no todo ou em parte) e desenvolvida pelo Estado, pelos poderes públicos em suas diversas instâncias (federal, estadual, municipal) ou natureza (poderes executivos, legislativos e judiciários) – não é necessariamente política pública.
Ou seja, nem sempre um programa estatal nasce com base em demandas e/ou urgências de camadas da população desassistidas e necessitadas, em aspectos básicos
de sua vida, de intervenções para