Potlivro 1

719 palavras 3 páginas
Capitães da areia

Bruna Oliveira | Luana Silva | 10ºCE1

Bibliografia
Escritor: Jorge Amado (Brasileiro).
1ª publicação: 1937
Assunto: O livro retrata a vida de um grupo de menores abandonados que luta todos os dias para sobreviver à pobreza e à exclusão social. Categoria do filme: romance
Espaço: Trapiche, nas ruas da Baía (1)
Tempo: Anos 30 (2)
Linguagem: escrito na terceira pessoa, por um narrador omnisciente (sabe tudo o que ocorre). (3)

1. Espaço
A narrativa transcorre na cidade de
Salvador, capital da Bahia, e mais precisamente no velho trapiche que serve de esconderijo, moradia e ponto de encontro dos
Capitães da Areia.
Nos momentos de descrição do ambiente, o narrador apresenta forte lirismo e uma evidente admiração pela cidade de Salvador, suas ruas, seus becos, suas praias.

1.1. Dito no livro, (cap.2)
‘’A grande noite de paz da baia veio do cais, envolveu os saveiros, o forte, o quebra-mar, se estendeu sobre as ladeiras e as torres das igrejas.
Os sinos já não tocam as ave-marias que as seis horas há muito que passaram. E o céu está cheio de estrelas, se bem a lua não tenha surgido nesta noite clara. O trapiche se destaca na brancura do areal, que conserva as marcas dos passos dos
Capitães da Areia, que já se recolheram. Ao longe, a fraca luz da lanterna da Porta do Mar, botequim de marítimos, parece agonizar. (cap. 2)’’

2. Tempo

A narrativa apresenta tempo cronológico bem marcado, com inúmeras citações de horas, dias da semana etc. As citações de tempos passados só ocorrem para esclarecer algum dado presente ou para conhecermos melhor determinadas personagens.

2.1 Dito no livro, (cap.1)
‘’Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem.’’
‘’Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente.’’ ‘’Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto.
Por baixo da ponte não há mais

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