Possibilitando o paísrefletir sobre o racismo

Possibilitando o país a refletir sobre o racismo, ainda hoje em 2013, século XXI, terceiro milênio, acontecem episódios de racismo, não só na sociedade brasileira, mas também na escola, onde a nova geração de brasileiros está sendo formada.
Em meados deste ano, uma menina chamada Mirela, 12 anos, estudante do 7° ano do ensino fundamental, em uma instituição de ensino privada, jogava vôlei na quadra da escola com outros adolescentes na quadra de esportes da escola, quando um garoto não quis passar a bola para ela dizendo:
--- Não vou passar a bola para essa “PRETA”!
Conversando com ela, perguntei por que não reclamou para um responsável da escola, e ela respondeu que “não ligava” que se referissem a ela dessa forma.
Em minha opinião uma parcela desta nova geração de pessoas ainda age desta forma por seus pais terem pensamentos retrógrados, em relação, em relação à etnia desde país.
As pessoas da geração anterior a esta que está ghegando, tem mais dificuldade em reconhecer a importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.
Hoje temos várias leis que defendemos direitos dos negros, como a de cotas nas universidades, mas infelizmente a maior parte dos excluídos prefere se omitir, e acabam aprendendo a conviver com os outros lhe chamando de “negão”, ”preto” e etc. E poucas pessoas preferem lutar contra isso.
O que é um grande erro, por que a cor, a quantidade de melanina presente em nossa pele, não determina o caráter e a ética das pessoas.
O ideal seria se todos os educadores cumprissem seu dever de primar por uma educação antirracista, valorizando o multiculturalismo interativo.
Segundo Antônio Flavio Moreira e Vera Maria Candau:
O educador tem um papel de mediador na construção de relações interculturais positivas o que não elimina a existência de conflitos. Promover situações em que seja possível o reconhecimento entre os diferentes, colocar-se no ponto de vista, no lugar sociocultural do outro.