positivismo na construção da republica
A linha teórica sociológica criada por Comte surgiu no século XIX como contraponto do racionalismo abstrato do liberalismo, e se tornou pensamento dominante a partir da segunda metade desse século. Comte buscava explicar questões praticas da humanidade, dando ênfase a experiência, e procurava aprimorar o bem-estar intelectual, material e moral do homem, através da utilização de métodos para o exame cientifico dos problemas da sociedade.
Característica fundamental dessa forma de pensamento é o conceito de evolução que funciona como lei basilar (lei fundamental) dos fenômenos empíricos (experiências vividas), agindo como diretriz para todos os fatos humanos, estabelecendo uma seleção natural, que eliminaria as imperfeições. Com base nisso surge como eixo central do positivismo.
A corrente positivista se mostra avessa a qualquer tipo de violência para alcançar a transformação social. As ações deveriam ser baseadas na persuasão e fundamentadas na moral positiva, que procura aperfeiçoar as ações dos indivíduos, de forma a torna-los organismos mais bem preparados para atuação na sociedade.
O positivismo prega divisão em classes, e preocupam-se em enfrentar o individualismo da sociedade liberal, através da ordem e do progresso, considerados os ideais básicos de todo sistema politico. No final dos oitocentos o Brasil passava por profundas transformações, e o pensamento positivista foi utilizado para embasar movimentos políticos e sociais. Tendo como destaque a campanha para abolição da escravatura e o desenvolvimento do republicanismo.
Clotilde de Vaux
Em 1844, Comte conheceu a mulher que iria transformar sua vida e dar nova orientação ao seu pensamento. Chamava-se Clotilde de Vaux e