Posicionamento sobre o embate entre Odebrecht x Gradin
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Posicionamento sobre o embate entre Odebrecht x GradinA parceria de duas famílias iniciada em 1970, em que uma estava a beira da falência e a outra ajudou a sair do abismo, agora passou a ser a maior disputa societária do Brasil. A família Gradin, iniciou uma parceria com a Odebrecht, comprando parte de suas ações. Naquele momento isso fez com que a Odebrecht se consolida-se novamente no mercado e a salvou da falência. Mas em 2010 esta “lua de mel” que durou 30 anos chegou ao fim. A discussão começou no final de 2010, quando a Odebrecht procurou as Gradin para comprar suas ações que são 20,6%. Os Gradin, não concordaram com a venda das ações e ambas as partes não conseguiram chegar a um consenso. Diante deste impasse, os Gradin decidiram levar a justiça para pedir um mediador para a arbitragem do caso, mas a Odebrecht diverge desta decisão. A audiência foi marcada para conciliação, mas um mês antes a Odebrecht, tentou uma saída extrajudicial para resolver a disputa. Enviaram uma notificação exigindo a transferência das ações em ate 48 horas. Mas os Gradin não aceitaram e deram continuidade no processo, que vai se estender por anos.
Os 20,6% dos Gradin foram avaliados pela Credit Suisse em US$ 1,5 Bilhões, mas segundo os Gradin este valor não condiz, eles avaliaram um valor bem acima do que foi proposto, US$ 3 bilhões. Em janeiro de 2011 a ministra Maria Isabel Galloti, foi a primeira a dar seu voto, a favor da Odebrecht, e também quer que a disputa seja resolvida na Justiça comum. Um mês depois o presidente da turma, o ministro Luis Felipe Salomão, se declarou impedido de julgar, pois seu filho havia sido contratado pela Odebrecht. Em 26 de Fevereiro o ministro Raul Araujo, pediu a vista do processo, que possui decisões a favor de arbitragem. Os três outros ministros que compõem a turma prefiram não se manifestar antes do voto de Raul Salomão. O advogado dos Gradin argumenta que houve descumprimento de uma clausula do contrato.
Posiciono-me a favor da