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Despoetista “castrado”, não!

Antigamente, havia quem roubava para comer, um pão, sopa, fruta, etc, atualmente, há quem roube para seu belo prazer, os valores morais, direitos, uma dignidade. Andam a “castrar” a sociedade, no sentido intrínseco da palavra. Peço desculpa se firo alguma suscetibilidade ao pronunciar tal palavra, não roubar mas sim castrar, visto que este documento se remete para a população mais jovem. Porque estes são, como diria Frei Luis de Sousa, “(…)sal terrae(…)”, que neste contexto significa que são o sal da terra no sentido em que os valores serão passados de geração em geração. Numa sociedade em que certos valores estão inconstantes no que diz respeito ao comportamento de cada indivíduo é de máxima importância identificar esses mesmos valores para se entender muito melhor o processo pela qual os jovens tomam grandes decisões. Como todos nós sabemos aquilo que mais trai os jovens é o desporto, logo, é possível que qualquer modalidade desportiva pode afetar de algum modo o comportamento dos jovens. E para que isso aconteça de maneira mais positiva possível o exemplo tem que vir de dentro para fora. Coisa que que vemos cada vez menos. Tal como se sucede na sociedade, o desporto tem sido alvo de uma castração sem precedentes. Temos casos de ciclistas que se dopam e que se tornam ídolos do seu próprio veneno e assim castram toda uma modalidade, vemos notícias de clubes de futebol que corrompem resultados tirando assim o verdadeiro brio aplicado ao mesmo, claques e apoiantes que pelos vistos são hipnotizados pela castração que se vive nas diferentes modalidades e, contrariamente, segregam um ódio pela equipa adversária. Cometem-se atrocidades no desporto que, na minha sincera opinião, não abonam em nada as novas gerações. Poetas, filósofos, grandes pensadores no mundo escrevem sobre grandes problemas sociais, psicológicos e debatem-se sobre quem colocar as culpas. Já certas organizações desportistas têm muito em quem colocar culpas