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LEITURA RACIONAL

A leitura racional utiliza a capacidade de analisar o texto, separar suas partes, estabelecer relações entre elas e outros textos, sintetizar as idéias do autor, etc. Estabelecemos um diálogo com o texto, fazendo perguntas que nos levem a compreender sua forma de construção e seus significados mais profundos. Os textos, em geral não são construções transparentes, não nos entregam totalmente os seus significados logo numa primeira leitura. Temos, na verdade, de conquistar o texto, respeitando suas características próprias que o fazem diferentes dos demais. Fazendo perguntas para o texto podemos nos aprofundar em seu entendimento: Em que tempo de verbo está escrita? Em que pessoa? Há um narrador? É uma descrição, uma narração, um diálogo dramático? É prosa ou poesia? Sobre que coisas o texto fala? Podemos nos dar por satisfeitos com essa leitura. Mas será que o texto não nos conta mais nada? Quem é o narrador? E que situação o narrador está vivendo no momento? A leitura racional comporta, assim, uma subdivisão que constituem etapas de aprofundamento: denotação, interpretação, crítica e problematização. Para se fazer uma leitura racional você precisa passar por estas etapas:

A denotação

É o primeiro nível de leitura racional de um texto. Visa a compreensão do sentido mais literal, direto e superficial, ou seja sua estrutura lógica do texto, aquilo que está “mais-na-cara” e envolve as seguintes etapas:
A) Levantamento de aspectos gerais: • Vocabulário: grifar e procurar no dicionário as palavras desconhecidas; • Dados sobre o autor, situação histórica e finalidade para a qual foi escrito o texto (para uma aula? Uma conferência? Artigo de jornal? Capítulo de um livro? Carta? Resposta a alguém?); • Citações de autores, teorias, obras, eventos comentados no texto;
B) Procura da idéia central do texto, respondendo-se as perguntas: do que trata o texto? Qual é o assunto discutido?
C) Análise do desenvolvimento do