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Diário de campo
Chegando ao hospital em torno das 7:30 da manhã fui redirecionada para a clínica cirúrgica, onde me encaminharam a um paciente de acidente de moto que tinha sofrido uma tração cutânea, que é empregada para controlar o espasmo muscular e para imobilizar a área antes de uma cirurgia.Ao chegar em seu quarto deu uma breve explicação sobre o trabalho que ia ser realizado as 12 horas a beira do leito e sobre o termo de consentimento que teria que ser assinado por ele, onde não fez questão da cópia para o mesmo;o paciente reagiu muito bem.Fiquei num quarto onde pude perceber que o paciente era bem tranqüilo e meio tímido..Em torno das 8:10 a enfermeira chega ao quarto e medica o paciente, que se aparentava meio quieto,onde tudo que se perguntava a ele ele redirecionava somente ao que era perguntando, nada mais alem disso. Em relação ao seu quarto percebi que não era muito arejado e bem pequeno , onde havia horas que ficava meio tumultuado só com as próprias pessoas do hospital.O paciente sem ter muito o que fazer acaba pegando no sono.As 8:42 foi entregue a ele o café da manhã, porém ele permanecia dormindo.Ao acordar ele conta que sofreu um acidente em Blumenau e que estava no hospital desde sábado a noite com fratura no fêmur e que não havia nenhum acompanhante no local.As 9:30 o paciente já acordado espera para o banho e a troca de curativos.
As 9:40 chega a enfermeira para o banho do paciente, onde ela explica para ele como se higienizar e ele comenta “ primeira vez que tomo banho de paninho”.Com isso o paciente acaba interagindo e perguntando se eu ando de moto e comenta “ se eu fosse deixar de andar de moto só porque sofri acidente, não faria mais nada.Ele explique que fez uma cirurgia no braço a uns 5 anos pelo mesmo motivo a moto, afirmando que já está acostumado.Logo em seguida a enfermeira entra no quarto e se dirigi ao paciente, questionando porque ele não quis tomar seu café da manhã, e ele explica que estava dormindo e não viu quando