Portugues

462 palavras 2 páginas
Na época dos anos de 1500, a língua portuguesa era bastante carente de qualquer tipo de padronização em sua escrita. Cada pessoa que escrevia elaborava um sistema de regras próprio que, na grande maioria dos casos, seguia o som estabelecido pela própria palavra. Em muitas situações, um mesmo termo era escrito com ou sem “gu”, “qu” ou “y”. Dessa forma, a leitura de documentos dessa época é extremamente complicada e dificultosa.

Entretanto, no desenrolar da Renascença, os intelectuais lusitanos quiseram rebuscar a escrita da língua com o uso e o abuso de classicismos que infestaram sua escrita com a adoção de grafemas com “y”, “ph”, “th” e “rh”. Para exemplificar esse novo período, podemos dizer que “As medicações oferecidas pelo pharmacia não curam os males que observamos nos dramas do theatro”. Enquanto isso, o português sofria outras intervenções ao se misturar com as línguas indígenas e africanas do Brasil Colonial.

A salada de expressões e grafias sofreu um controle maior no período em que o despotismo ilustrado tomava conta da administração lusitana. Sob a tutela de marquês de Pombal, novas leis determinavam uma padronização do português com a criação das Aulas Régias, que seriam ministradas por professores leigos. Dessa forma, o português falado no Brasil foi tomando linhas mais nítidas e perdeu uma série de seus indigenismos e africanismos.

A primeira reforma que se tem notícia aconteceu em 1911, quando o filólogo Gonçalves Viana defendeu a simplificação da língua e seu distanciamento do latim. Inicialmente, o Brasil adotou a ideia, mas logo retrocedeu na decisão ao recuperar o uso do “ph” e “ch”. No início da década de 1930, um projeto de simplificação foi mais uma vez elaborado, contudo o governo de Getúlio Vargas anulou o padrão. Somente quatro anos mais tarde, por pressão dos professores, algumas novidades foram incorporadas.

Em 1943, uma nova convenção foi organizada, mas só os brasileiros decidiram utilizar as mudanças, como a substituição

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