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Os procedimentos mais utilizados para induzir um aborto de até nove semanas são químicos, por uso de medicamentos como RU-486 e metotrexato. Já gestações com mais tempo recorrem a métodos como: aspiração-sucção, dilatação & curetagem, dilatação & evacuação, prostaglandina, envenenamento salino, injeção intra-cardíaca e dilatação & extração. Há também uma grande variedade de procedimentos abortivos feitos pelas próprias mulheres e por pessoal não capacitado, que resulta em complicações e danos à saúde.
O aborto é um assunto muito polêmico, principalmente no campo ético. Existem tanto movimentos a seu favor como o de legalização do aborto induzido chamado pró-escolha - que defende a dignidade da maternidade da mulher, os direitos reprodutivos, o acesso à educação sexual, a contracepção, e os tratamentos de fertilidade – quanto contra, como o movimento pró-vida, defende o direito à vida do embrião, e atuam com campanhas esclarecendo mães sobre os perigos do aborto.
Os movimentos engajados na legalização do aborto, além de defenderem o direito de abortar a gravidez, listam benefícios trazidos com este não só à mulher, mas também à toda sociedade, com a diminuição de clínicas clandestinas, criação de clínicas legalizadas, aumento da segurança dos procedimentos abortivos, diminuição de gastos no SUS em atendimentos por complicações pós-aborto, queda do número de mortes pelo procedimento, e o controle populacional.
Argumentações contra o aborto incluem a banalização da prática se legalizada, a banalização da vida consequentemente, os problemas e complicações que o aquele pode causar; desde os mais