Portugues
Pesquisa na rede Internet
A Internet fez desaparecer as antigas enciclopédias impressas, certo? Errado.
Lemos na revista Veja (edição de 15 de fevereiro de 2009) que a enciclopédia Barsa teve seu faturamento triplicado nos últimos cinco anos, recuperando-se do descrédito em que estava mergulhada desde 1997, sob o efeito da Internet.
A Internet apesar de ser um meio mais barato e rápido para se fazer pesquisas ou consultar informações, é vista com reserva por muitos pais e educadores: os estudantes se dispersam facilmente, visitam sites não relacionados aos temas das pesquisas e usam fontes de credibilidade duvidosa. Assim, os vendedores da Barsa conseguem convencer os pais de que o velho formato impresso de enciclopédia ainda é válido por conter informações suficientemente atualizadas e confiáveis e, portanto, adequadas às pesquisas escolares.
Pais e professores ponderam se mecanismos como o Google, convidam o estudante a não pensar. O ato de "copiar-colar" de material contido no primeiro ou segundo link domina a idéia de "pesquisa" para grande parte dos estudantes.
Embora o "copiar-colar" seja tão antigo quanto o lápis e papel, há agora com os computadores ao menos duas novidades com as quais nós professores precisamos aprender a lidar:
a) acessibilidade imediata a um volume imenso de fontes de informação com e sem qualidade e;
b) facilidade do ato em si mesmo, pois o aluno não precisa nem mesmo ler antes de copiar, bastando dois ou três cliques com o mouse para transferir o material e então inserir seu nome.
Diante disso, alguns professores proíbem a entrega de trabalhos digitados no computador na ilusão de estarem inibindo o plágio.
Evolução das enciclopédias no computador
Os esforços para disponibilizar enciclopédias no computador começaram com as enciclopédias em CD-ROM como Encarta ou Grolier. Nas últimas versões dessas enciclopédias notava-se uma evolução