portugues
Nós seres humanos, muitas das vezes não paramos para pensar no quão incrível e ao mesmo tempo tão natural é nossa habilidade de comunicação. Inicialmente, é imprescindível retomar o conceito de alfabetização,sem levar em conta a aprendizagem que se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que vive. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que, não só fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e “concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas de aplicação e uso nas situações vividas ,levando-se em conta que essa conceituação tem sido pontuada por diferentes análises e enfoques, privilegiando, em alguns casos, a abordagem mecânica do processo de aquisição da língua escrita, fundamentada na racionalidade técnica, cuja preocupação central é o como fazer (que métodos e técnicas utilizar)ao invés ,de como o aluno aprende.O desenvolvimento da comunicação e da escrita na criança,está relacionado às práticas cotidianas (socioculturais) de participação em eventos de leitura e escrita,dentro do contexto social e do contexto familiar. Neste trabalho aprendemos que a nossa comunicação está em constante mudanças, e as formas de ensino também.Como citou Valle (2011,p.42) sobre a proposta de Ferreiro,”ela descobriu na sua pesquisa que as crianças passam por níveis conceituais diferentes e seqüenciais ao aprender a escrever.Essa concepção fez com que os conceitos de construção de escrita e de erro fossem alterados.” O livro Práticas de Escrita para o Letramento no Ensino Superior de Hartmann,Schirley Horácio de Góis e Santarosa,Sebastião Donizete, baseia-se na forma de compreender o processo de constituição da linguagem em seu processo de desenvolvimento de aprendizagem,também desenvolve uma consciência crítica desse processo,gerando atitudes e