PORTUGAL RURAL 2014 15
1444 palavras
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O PAÍS RURAL E SENHORIALOrigem e localização dos senhorios
Exercício do poder senhorial
Exploração económica do senhorio
Situação social do senhorio
Portugal, nascido das guerras contra castelhanos e muçulmanos, cedo se apresentou dividido em senhorios e concelhos.
Os senhorios tiveram como berço a região de Entre Douro e Minho, mas logo se estenderam ao Centro e Sul do país. Neles, nobres, clérigos e até reis, assumiam os poderes fundiários, controlavam uma massa diversificada de dependentes e exerciam o poder senhorial.
Quanto aos concelhos, constituíram um entrave à expansão do senhorialismo. Particularmente as cidades e vilas concelhias, dotadas de notável autonomia administrativa, onde a organização do espaço refletia formas de organização económica e social, poderes e vivências em tudo distintos do campo.
A articular o país de senhorios e concelhos erguia-se o rei, chefe de todos os homens, dos senhores e vilãos, dos Portugueses, dos mouros e judeus. A todos não deixava de lembrar, nem sempre pacificamente, que era o órgão máximo do poder público. No século XIV, a monarquia feudal apresentava-se já razoavelmente centralizada.
RECONQUISTA PORTUGUESA
Séculos XII e XIII
Época
de grande crescimento demográfico que conduziu à procura de novas terras para cultivo Necessidade de defender e povoar as terras recém conquistadas aos muçulmanos
Necessidade de recompensar todos aqueles que tinham participado na Reconquista
Os novos territórios foram repartidos por todos os grupos sociais, passando a constituir diversos tipos de propriedades: Régia - REGUENGOS
Nobre - HONRAS
Eclesiástica - COUTOS
Vilã – ALÓDIOS/ HERDAMENTOS
Propriedade Régia – REGUENGOS
Terras tomadas por presúria (ocupação das terras deixadas
vagas pelos muçulmanos expulsos), pelo próprio rei ou por seu mandato
Castelos conquistados e grandes centros urbanos
Eram administrados por funcionários régios
Eram cultivadas por rendeiros (reguengueiros) ou por
foreiros (cultivadores