Portifólio língua portuguesa
O século 20 foi o século do automóvel. O carro passou a fazer parte da vida do homem em todas as direções: transporte, status, lazer, independência e liberdade. Por isso o carro saiu, no início do século, da idade da pedra lascada para entrar no século 21 na idade do chip.
Na década de oitenta houve necessidade de se adequar o carro a alguns itens essenciais: segurança, trânsito, conforto e meio ambiente. Assim nasceram várias tecnologias e até um programa governamental que contemplasse as emissões atmosféricas de origem veicular. Tudo a partir da constatação de que a grave poluição ambiental verificada nos grandes centros urbanos era causada predominantemente pelos poluentes atmosféricos gerados na queima de combustíveis em veículos automotores.
Em 1986, procurando viabilizar economicamente e tecnicamente o programa, o Conama criou o Proconve - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. Objetivo principal: reduzir os níveis de emissão de poluentes nos veículos automotores e incentivar o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automotiva, como em métodos e equipamentos para a realização de ensaios e medições de poluentes.
O governo estabeleceu, então, os limites máximos de emissão de poluentes dentro de um cronograma específico para três categorias distintas de veículos: veículo leve de passageiros (automóveis); veículo leve comercial (pick-up, van, utilitários, etc) e veículo pesado (ônibus e caminhões). O Proconve foi desenvolvido com a aplicação de tecnologias e sistemas que otimizassem o funcionamento dos motores para proporcionar uma queima perfeita de combustível e conseqüente redução das emissões, bem como do consumo de combustível. O grande passo veio com a introdução da injeção eletrônica e, depois, com o uso dos catalisadores.
Em 1997, na segunda fase, essas duas tecnologias tiveram que se juntar e foi preciso ainda, acrescentar novos dispositivos, como sensor de oxigênio e outros componentes