Porque Wall E e outros filmes me fizeram ter medo do futuro

Porque Wall­E e outros filmes me fizeram ter medo do futuro Desde a total perda de contato humano à destruição da Terra. Alguns filmes trazem consigo uma visão tão negativa do futuro (mais no sentido situacional do que temporal) que já tive medo ao assisti­los. Apesar de boa parte dos filmes futurísticos mostrar o lado bom do que está por vir: mais facilidade para exercer algumas tarefas que já exercemos e soluções para problemas que ainda não solucionamos. Outra parte mostra aquilo que não queríamos saber sobre o futuro e é essa parte que mais nos marca. Não sei se você já se pegou tendo um frio na barriga quando viu o anúncio de algum produto tecnológico muito inovador (foi o que me aconteceu em relação ao Google Glass); ou se já se perguntou “Será que isso é realmente necessário?” quando viu alguma nova função sendo dada a um aparelho antigo (o que eu me perguntei quando ouvi falar da Smart TV). Não que eu fosse contrária às inovações no mundo da tecnologia, só que, a cada novo lançamento, banal ou extraordinário, eu pensava “é isso, o futuro está chegando!” e, com a ideia de futuro, vinha junto a ideia que alguns filmes me fizeram ter sobre ele. Uso como base um dos filmes com mais previsões negativas sobre o destino da humanidade: o aparentemente inocente "Wall­E(2008)". [Inserir imagem, gif ou vídeo de wall­e] O filme) retrata o ano de 2805 d.C e, pra começar, mostra o fracasso da raça humana em controlar o consumo excessivo e em preservar nossos recursos naturais, o que torna a Terra um planeta inabitável. Não tão pessimistas, mas igualmente preocupantes, também temos
“Mad Max” (1979) e “O livro de Eli” (2010), que apresentam um cenário onde a lei não supera as necessidades básicas do ser humano e, por isso, cada um luta como pode para aproveitar os últimos recursos que a Terra tem para oferecer. De fato, a população humana e o lixo produzido por nós crescem sem parar, enquanto os recursos e o espaço diminuem.