Porfessora
“Moacir Torres”
Num certo dia chuvoso, um avião particular sobrevoava a Amazônia levando a família de um conhecido garimpeiro, quando de repente houve uma falha no motor, fazendo com que o avião se chocasse contra uma árvore enorme.
Segundo informações, não houve sobreviventes, e os tripulantes do avião, formado pelo piloto, pelo garimpeiro, esposa e o filho de três anos foram dados como mortos. Mas, na verdade não foi bem assim. Uma tribo indígena que tinha uma aldeia próxima ao acidente, ouviu o barulho do choque, correram até lá e encontraram o avião todo despedaçado e em chamas.
Um dos índios levou um grande susto, pois viu um garotinho no meio de uma grande folhagem com um ferimento na cabeça. Então eles o levaram para a aldeia, fizeram curativos com ervas da mata e dias depois ele melhorou e sobreviveu.
Falcão Verde, o chefe da tribo, resolveu colocar o nome de “Amazon” no garoto, pois queria fazer uma homenagem à grande floresta onde eles viviam. Amazon então cresceu e aprendeu todos os costumes daquela tribo.
Cinco anos após o acidente, o menino já com oito anos, corria, nadava, caçava e andava com os outros amiguinhos pelas matas fechadas da imponente floresta Amazônica. Nessas suas andanças ao redor da aldeia, o pequeno Amazon conheceu vários bichinhos. O macaquinho Saguím e o papagaio Ararildo eram os mais apegados a ele. Os dois o acompanhavam em todas as suas aventuras pela selva.
O menino branco vivia pendurado em cipós e andando sobre os galhos das grandes árvores. Sua história foi sendo contada a todos os índios que habitavam a floresta brasileira.
Assim surgiu “Amazon” o menino do cabelo cor de ouro que veio do céu. Assim diziam os índios que o acolheram e ensinaram a respeitar, amar e a proteger a floresta Amazônica e seus habitantes.