Por um novo conceito de saude
A definição internacional diz que a saúde seria esse estado de conforto, de bem-estar físico, mental e social... Gostaríamos de tecer uma crítica a essa definição.
Em nosso entender, há duas razões para esta crítica: a primeira é que esse estado de bem-estar e de conforto, se nos aprofundarmos um pouco mais, é impossível de definir.
E a segunda crítica a fazer é que, no fundo, esse perfeito e completo estado de bem-estar... Não existe!
Poderíamos considerar como sendo um estado ideal, que não é concretamente atingido, podendo ser simplesmente uma ficção, o seja, uma ilusão, alguma coisa que não se sabe muito bem no que consiste, mas sobre a qual se tem esperanças. Tenderíamos a dizer que a saúde é antes de tudo um fim, um objetivo a ser atingido. Não se trata de um estado de bem-estar, mas de um estado do qual procuramos nos aproximar.
Até agora, tratamos apenas de criticar essa noção de saúde, tal qual ela é definida pelas organizações internacionais. O que perguntamos agora é se, no período recente, puderam ser acumuladas experiências ou novos conhecimentos que teriam por natureza modificar essa definição de saúde, ou fazê-la progredir. Respondemos que sim. Enumeraremos, e depois explicaremos três elementos a serem considerados.
Os primeiros elementos ou as primeiras experiências que se devem levar em consideração estão relacionados com o que se chama de fisiologia. Ensinou que o organismo não se encontra num estado estável; o organismo não para de se mexer, está o tempo todo