Por que estudar hist ria da arquitetura
O Colóquio Internacional teve como propósito visar os estudos sobre Leon Battista Alberti entre os pesquisadores brasileiros, promovendo o intercâmbio e o desenvolvimento de pesquisas internacionais conjuntas entre esses pesquisadores e parceiros, referentes a este humanista e arquiteto, investigando a atualidade de sua obra no quadro da produção contemporânea dos edifícios e cidades e as origens, caminhos e descaminhos da racionalidade, do saber, da técnica, da tecnologia, da ciência e da arte na modernidade, especulando a ajuda que Alberti oferece para pensar o mundo atual dos dois lados do Atlântico e estudando os mecanismos de transmissão e tradução de sua obra, enfocando assim os principais tópicos relativos à Arquitetura e ao Urbanismo, tais como o decoro, o ornamento, os contextos espaciais, temporais e antropológicos em que edificamos ou não, as relações entre ética, estética.
O estudo da história da Arquitetura manter-se desatrelado do ensino do projeto, sobre a teoria da Arquitetura, de modo a evitar aquela instrumentalização pós-modernista. Além disso, o ensino da história da Arquitetura, sobretudo no início da formação discente, o melhor meio para se introduzir uma linguagem da Arquitetura capaz de ser conjugada e articulada de várias maneiras, tal como fazemos com a sintaxe e a gramática da língua que falamos, mediante a crítica e a contextualização no tempo, no espaço e na cultura. Além disso, estudar história da Arquitetura permite ultrapassar a formação tecnicista e cultivar o cidadão, dialogar com os outros campos da cultura e do saber, e conferir ao estudante uma universalidade, por meio da qual abrir espaço não apenas para o profissional, mas também para o “humanista”.
Tais razões são capazes de manterem o estudo da história da Arquitetura com um sentido próprio e insubstituível. Contudo, talvez até mesmo pela atual falta de apelo que este estudo me parece receber da comunidade de arquitetos e