População, pobreza e meio ambiemte.

ALVES, J. E. D. P, P e Meio Ambiente. Bahia Análise e Dado, Salvador, abril/junho 2007.

Laécio de Jesus Santos

Na visão de Alves, as consequências da atividade econômica humana tiveram um efeito prejudicial ao meio ambiente, com isso alterando o clima e a vida dos seres vivos do nosso planeta.
Com o aumento da expectativa de vida no século XX, houve a vitória das pessoas sobre a precoce mortalidade, segundo pesquisas da ONN e outras organizações nacionais e internacionais. Porém isso trouxe consequências: o fracasso na conservação da natureza e a dificuldade de exterminar a pobreza (e com ela a desigualdade nacional e internacional).
Gray (2006), em entrevista à revista Época afirma que:
“A espécie humana expandiu-se a tal ponto que ameaça a existência dos outros seres... O processo de eliminação da humanidade já está em curso e a meu ver é inevitável... A boa noticia é que, livre do homem, o planeta poderá se recuperar e seguir seu curso”.
Percebe-se que o homem não tem consciência do mal causado aos seres vivos que o cerca ao utilizar a tecnologia para dominar a natureza. Mas mesmo assim com o domínio da tecnologia existe a dificuldade de se desfazer da pobreza com uma distribuição de renda mais justa. Para que isso aconteça faz-se necessário o crescimento econômico de maneira sustentável, sem agressão ao meio ambiente o qual é de onde o homem retira o seu sustento.
Segundo dados apresentado no texto “a biodiversidade sofre sempre que a produtividade da biosfera não consegue acompanhar o consumo humano e a produção de resíduos”.
Isso mostra que o homem consome tão rápido os recursos retirados da natureza que não lhes da tempo para refazer-se da agressão sofrida. Nota-se através das mudanças climáticas, a extinção de algumas espécies da fauna e flora.
Dessa forma o desafio da humanidade é continuar trilhando ao crescimento econômico para a redução da pobreza e da desigualdade social e tendo também a consciência de preservar o meio ambiente.