populaçao e geografia
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO JANE VANINI
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA 2º SEMESTRE
Resumo do Livro: POPULAÇAO E GEOGRAFIA cap. 4 (Amélia Damiani).
DOCENTE: Alexandre Régio DISCENTE: Mariolan Rodrigues de Campos.
CÁCERES-MT/2014
Malthus não só esta vivo através do pensamento neomalthusiano do século XX, como orientou a construção demográfica, ao conferir importância socioeconômica aos problemas populacionais. Baseando-se na autonomia conferida à população por pensadores como Malthus, a demografia formal chega a superestimar essa tendência, constituindo técnicas para pesquisar as formas de movimento da população, como: nas analises de natalidade, de mortalidade, quanto à constituição do crescimento vegetativo, entre outros. Para Marx, o pobre não é somente aquele privado de recursos, mas aquele incapaz de se apropriar dos meios de subsistência, por meio do trabalho. Isto ocorre, porque, no capitalismo a finalidade da produção é o lucro, ou melhor, a produção do capital e não a satisfação das necessidades da produção. A superpopulação é relativa e não esta ligada diretamente ao crescimento absoluto da população, mas, aos de termos históricos do processo da população social, de como se desenvolve e reproduz o capital. Portanto, nem os trabalhadores já empregados, nem os trabalhadores adicionais, que, periodicamente, se incorporam ao mercado, são necessariamente reabsorvidos. Constitui-se, assim, uma massa de trabalhadores disponível, ou se criam excedentes populacionais úteis, que constituem uma reserva de trabalhadores inativos, passiveis de serem usados a qualquer momento, dependendo das necessidades de valorização ou expansão do capital. A mecanização, expulsa o trabalhador adulto de certas etapas produtivas e, o substitui pelo trabalho infantil, ou feminino. Essa questão, para Marx, implicaria no rápido rendimento das