POPULA O EM SITUA O DE RUA NO MUNIC PIO DE S O PAULO texto
FACULDADE DE DIREITO
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 2
2.
CARACTERÍSTICAS CENSITÁRIAS ______________________________________ 2
3.
TRABALHO E RENDA __________________________________________________ 4
4.
SAÚDE E SERVIÇOS ___________________________________________________ 5
5.
CIDADANIA __________________________________________________________ 6
6.
PERMANÊNCIA NAS RUAS _____________________________________________ 7
7.
CONSIDERAÇÕES _____________________________________________________ 7
8.
BIBLIOGRAFIA ________________________________________________________ 9
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE DIREITO
1.
INTRODUÇÃO
“Todos os seres Humanos, apesar das inúmeras diferenças biológicas e culturais que os distinguem entre si, merecem igual respeito, como únicos entes no mundo capazes de amar, descobrir a verdade e criar a beleza. É o reconhecimento universal de que, em razão dessa radical igualdade, ninguém – nenhum indivíduo, gênero, etnia, classe social, grupo religioso ou nação – pode afirmar-se superior aos demais.” Fábio Konder Comparato.
Ao cruzarmos com moradores de rua, apressamos o passo, ansiosos por nos afastar daqueles a quem consideramos pobres coitados, vagabundos, culpados ou merecedores de sua triste situação. Um punhado de moedas, esmola concedida por pena ou pressão é, muitas vezes, o máximo que “eles” obtêm de “nós”. Nessas ocasiões esquecemos que cada morador de rua tem sua identidade, sua história particular, que traz os motivos que os levaram a esse exílio social.
O preconceito também impede o poder público de elaborar políticas de inclusão adequadas a essa multidão de solitários. Quase ninguém os conhece de verdade. Com exceção dos centros de acolhida usados para recolhê-los quando o frio ou a sujeira se tornam insuportáveis, e das sopas servidas pelas instituições de caridade, ainda muito pouco é