Pontos negativos da barra da tijuca
No fim dos anos 60, com a abertura do túnel Dois Irmãos e do elevado do Joá, ligando a Zona Sul à Barra pela costa, deu o início para o projeto de urbanização idealizado pelo arquiteto Lúcio Costa. Esse plano tinha por objetivo controlar a expansão urbana e preservar a geografia do lugar, suas belezas naturais como as praias, as dunas, restingas e lagoas, já que era uma das últimas áreas disponíveis para onde a cidade poderia se expandir. O ponto central do plano era a construção de duas vias principais, a Avenida das Américas e a Avenida Alvorada (atualmente Avenida Ayrton Senna), que fariam a ligação de todo o bairro, e também limitava os gabaritos para construção dos prédios, dentre outros aspectos. Também definia os usos do espaço: residencial, comercial, lazer, preservação ambiental. As moradias se concentrariam em uni ou pluri-familiares, formando os já conhecidos condomínios fechados, que tentam reproduzir dentro deles um pequeno centro com comércio e serviço, dando segurança a seus moradores.
Lúcio Costa pretendia ordenar essa “nova área” da cidade, caracterizada por ser uma extensão das áreas de Copacabana, Ipanema e Leblon, a zona Sul da cidade. Impedindo que acontecesse o que ocorreu nesses mesmos bairros, uma barreira de cimento construída nas avenidas litorânea, bloqueando a vista do mar dos demais quarteirões. Com esse plano, Lúcio Costa pretendeu harmonizar a urbanização e a natureza.
O bairro apresentou a partir da década de 70 um grande impulso de ocupação, caracterizado por um rápido processo de expansão e urbanização, no qual transformou rapidamente uma área pouco habitada, onde predominava a agricultura, em um espaço bastante ocupado e movimentado, e que atualmente é um dos mais valorizado do Rio de Janeiro. De acordo com a contagem de 2000, feita pelo IBGE, o bairro apresenta uma população de aproximadamente 174,353 habitantes.
Lado ruim do plano de Lúcio Costa:
Após 41 anos, Barra é exemplo de desrespeito