ponto de vista de um assistente social
Seminário ll
Assunto: O ponto de vista de uma assistente social
(Filme: Quanto vale ou é por quilo)
Aluna: Ana Madalena Baraldi
Profª Ariana
O filme O filme, “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, começa com uma narrativa histórica clássica, em pleno Brasil Colônia, envolvendo uma negra, o rapto de um escravo por um proprietário branco. Decidida a fazer valer um direito seu que fora desrespeitado, a escrava segue os Capitães do mato, munida dos papéis que lhe asseguram a posse de seu escravo, legalmente adquirido. O filme faz uma analogia entre como eram os costumes e os métodos das classes dominantes no período colonial e a exploração das classes menos favorecidas da atualidade, por meio de cenas que exibem os dois momentos de forma alternada.
Com um olhar mais crítico o discurso da participação e da postura à beneficência social, às ONG’s e ao conceito de responsabilidade social das empresas, para a exploração da mão de obra barata e da mais valia. As ONGs surgem para preencher a fragilidade do Estado Nação dentro do capitalismo global no âmbito social. “Quanto Vale Ou É Por Quilo?” não questiona apenas a falência das instituições no país atual. Seu discurso analógico coloca o antigo comércio de escravos e a exploração da miséria pelo marketing social como imagens separadas que se articulam em uma montagem para dizer que o que vale é o lucro, não importando se esse é obtido com a venda de um escravo ou através de projetos sociais com orçamento superfaturados. No filme podemos observar uma líder popular que ao descobrir que os computadores doados para sua comunidade através de uma ONG são superfaturados. Quando ela vai denunciar o crime é marcada para morrer, pois está atrapalhando o esquema.
Um filme que desde as primeiras cenas nos mostra semelhanças entre a escravidão de outrora e os dias de hoje. Uma escravidão camuflada que o povo não percebe ou às vezes não quer enxergar devido as circunstâncias do