POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
ALICE DINIZ OLIVEIRA LEIDIANE CARVALHO DA SILVA
Anápolis- 2011
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
Durante todo o período colonial, e mais precisamente até meados do século XIX, no Brasil, os problemas de saúde ficavam sob responsabilidade das localidades, eles tomavam medidas contra imundice das ruas e quintais. A assistência á população pobre e indigente ficava sob cuidados da iniciativa filantrópica de figuras de importância econômica e social, e de instituições beneficentes ligadas á igreja católica, e como as santas casas de misericórdia. A parcela restante da população buscava dos médicos existentes, ou então de cirurgiões, barbeiros, sangradores, empíricos, curandeiros, parteiros e curiosos.
Nessa conjuntura predominavam as doenças transmissíveis como a febre amarela urbana, varíola, tuberculose, sífilis, além das endemias rurais. A ocorrência de epidemias e de doenças pestilências no início do século XX, ameaçando os interesses do modelo econômico agrário-exportador, favoreceu uma resposta do Estado mediante a organização de serviços de saúde pública e a realização de campanhas sanitárias. Os trabalhadores do campo (maior parte da população brasileira) e da cidade, bem como seus familiares não tinham acesso aos serviços de saúde. Diante da doença de um indivíduo, o atendimento médico somente era possível para os que podiam pagar ou por intermédio da caridade.
Com a República Velha, instalou-se o modo de produção capitalista na sociedade brasileira. Os excedentes econômicos gerados pela produção do café no final do império e da escravatura permitiram a implantação das primeiras indústrias. Capitais ingleses foram aplicados especialmente nos setores de energia e de