Política
- Maquiavel era humanista, porque o problema dele era o problema do homem, assim como a política
- Quando Maquiavel fala do homem, ele tá falando de paixões humanas
- O livro “O príncipe” é sobre como conquistar e conservar o poder.
- Ele tira a política do campo do sagrado (pois ele via que o discurso religioso não conseguia dar conta da política) e coloca do lado do profano, criando um “estatuto” novo para a política. Pois ela é explicada apenas por ela mesma, nada mais a explica.
- Ele afirmava que o homem são as suas paixões (ambição, egoísmo, inveja, ingratidão, volubilidade, simulação, covardia). Pois o que fazia os homens agirem e se mobilizarem era elas, e isso tem tudo a ver com a política porque a política é ação.
- O que importa para ele não são as paixões em si, e sim o que elas resultam.
- “O príncipe” não pode abdicar da mentira, porque elas podem ser úteis, a mentira faz parte da política.
O príncipe não pode ser odiado nunca, pois o ódio gera a vingança.
O príncipe é o depósito de todas as paixões que o homem tem.
- Maquiavel dizia que os homens eram fúteis, medíocres e com um caráter ruim, pois só se preocupavam com a aparência, e não com a essência das coisas.
- República é um governo da maioria e da lei.
- Maquiavel entende a liberdade por: Só há liberdade política quando existe o poder de acusar no tribunal, um lugar para que se possa reclamar seus direitos.
- 3 termos que Maquiavel usa:
Virtude – Diz respeito aos homens e não as mulheres. Não é uma virtude moral e sim política. É aquilo que delimita a margem de liberdade do homem. Tem a ver com força e vontade que são condicionadas de acordo com as paixões.
Fortuna – Diz respeito ao destino e ao acaso e não ao dinheiro. Sorte ou azar. O homem não tem controle sobre isso.
Necessidade – Uma determinação da natureza, algo necessário como, beber, comer, etc. O homem não pode ultrapassar esses limites que são determinados pela natureza