Política

Ontem fiz uma pesquisa de intenção de votos para a presidência do Brasil, aqui na página.
Por um lado para saber qual a orientação política de quem compartilha esse espaço comigo e por outro para tentar entender qual é a real dessas pesquisas de opinião pública que tanto nos mostram números que muitas vezes não parecem reais.
Qual foi o retrato que registrei nessa ação?

A crise de representatividade política é tão avassaladora, que pelo menos aqui na minha página ficou evidente que a maioria das pessoas tem o desejo de votar nulo ou em branco. Muitos se disseram indispostos até a sair de casa no dia das eleições.

A briga evidente é entre Dilma e Aécio Neves, com uma parcela bem representativa de pessoas que votariam no Aécio não pelo que ele representa politicamente, mas por sugerir que seja o candidato que em tese, teria mais chances de vencer a presidenta.

Fiquei surpreso com um número razoável de pessoas mencionando Eduardo Campos. Que é um candidato ainda pouco conhecido nos meios onde a política não é tão discutida. Achei que Eduardo teria bem menos intenções do que apareceu. O que a meu ver, representa um interesse dos que participaram em experimentar um candidato novo de um partido que não esteve ainda na presidência desse país.

Me assustei com um grupo bem barulhento que deseja ter como seu representante o Deputado Jair Bolsonaro. Que não posso afirmar se virá realmente como opção, e que sequer coloquei na lista dos possíveis eleitos. Me parecem eleitores que se identificam com propostas mais radicais e super conservadoras e alguns que desejam até o retorno da ditadura. O que, em minha opinião pessoal, seria um retrocesso.

Dilma foi mencionada muitas vezes, mas não superou aqui na página os votos nulos e venceu Aécio por MUITO POUCO.
O perfil daqueles que defendem a continuidade do governo, através dos debates e das argumentações, está mais ligado a grupos de pessoas que tem uma visão de política um pouco além da indignação