POLÍTICA MONETÁRIA, FISCAL E CAMBIAL NO PERÍODO 2011 A 2013 E PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2014
1. INTRODUÇÃO
Em 01 de janeiro de 2011, Dilma Vana Rousseff tomou posse da presidência do Brasil. Dilma é a primeira mulher que assumiu o poder no país. Fez parte do Governo Lula, como Ministra de Minas e Energia e Ministra-Chefe da Casa Civil do Brasil. Seu primeiro mandato se estenderá até 01 de janeiro de 2015, podendo se estender por mais quatro anos, caso seja reeleita. Durante esse trabalho, discorremos sobre a Política Monetária, Fiscal e Cambial no período de 2011 e 2013, e as perspectivas para o ano de 2014.
2. POLÍTICA MONETÁRIA
2.1. INFLAÇÃO
Em 2010, último ano do governo Lula, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta acumulada de 5,9%. A meta do governo era de 4,5%, variando dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Ou seja, o teto máximo para a inflação era de 6,5%.
No ano seguinte, o índice atingiu 6,51%. Gastos com transportes (subiram 6,05%) e apresentaram a maior alta no indicador, devido ao crescimento de preços de vários itens importantes no orçamento das famílias, como passagens aéreas e etanol. Entretanto, os preços de alimentação e bebidas exerceram o maior impacto no índice. Em seguida, aparecem os gastos com educação e empregados domésticos.
Vale salientar que neste ano, o IPCA apresentou um pico de 7,31% em setembro, maior taxa em seis anos.
Em 2012, a inflação oficial fechou com a taxa de 5,84%, ficando dentro da meta perseguida pelo Banco Central. O grupo de despesas pessoais (empregados domésticos, cigarro, excursão, entre outros) foi o que mais impacto no índice, seguido pelos gastos com transportes e alimentação e bebidas.
Finalmente, em 2013, o IPCA fechou em 5,9%. Os gastos com alimentação, despesas pessoais e educação foram os maiores responsáveis pela inflação. As previsões do governo para este ano eram que a inflação