Economia Brasileira
- O efeito sobre o balanço de pagamentos dos choques externos (o segundo choque do petróleo e o aumento das taxas de juros internacionais)
-A ruptura de credito internacional e as consequências para o financiamento do balanço de pagamentos
-A crise da divida externa e as politicas de ajuste do balanço de pagamentos: principais objetivos e politica econômica (articulação das politicas monetária, cambial e fiscal)
A década de oitenta é conhecida com “década-perdida”. E isso se dá por alguns fatos, que levaram o Brasil a repensar a politica de crescimento e optar por politicas mais restritivas voltadas ao objetivo de equilibrar o Balanço de Pagamentos.
Em 1973, tivemos o primeiro choque do petróleo. O preço do barril passou de US$ 3,29 em 1973 para US$ 11,58 em 1974, subindo gradualmente até US$ 13,60 em 1978. Esse foi um importante fato que contribuiu para o aumento do endividamento externo brasileiro, uma vez que o país não podia abrir mão desse insumo. O aumento no preço do petróleo começou a inflação em praticamente todos os países do mundo. Além disso, os preços altos das commodities juntamente com os níveis baixos de crescimento impactavam diretamente no aumento da inflação. Em 1974, houve um principio de aumento na taxa internacional de juros. Porém, já em 1975, os juros retornaram ao seu nível normal.
No final da década de 70, mais especificamente em 1979 acontece o segundo choque do petróleo gerando uma crise mundial. Nessa ocasião, o preço do barril aumentou de US$ 13,60 para US$30,03, atingindo US$ 35,69, em 1980. Novamente o aumento de preço do petróleo começou a gerar pressões inflacionárias, fazendo com que os países centrais começassem a aumentar suas taxas de juros e isso refletiu um déficit na balança comercial em 1980, aliado a isso aconteceu a recessão norte-americana, o que reduziu as