Política Externa Chinesa sob a ótica da escola francesa
Acadêmico: Antonio Jorge Ferreira Filho
Disciplina: Teoria das relações internacionais I
Política externa da China em relação com outras potências: Escola Francesa
A China tem se consolidado como uma das maiores potências do século XXI, sua ascensão é assombrosa, com índices de crescimento assustadores em comparação com o de outros países. Até a morte de Mao em 1976, a China mantinha uma economia em moldes soviéticos, sua política externa era de um certo isolacionismo, já que houve o rompimento com os russos na no fim da década de 50.
No novo século a China se coloca como uma potência de nível global, deixando de ser uma potência regional. Os chineses talvez serão a primeira potência a surgir sem uma guerra, já que eles abdicam da força militar em um nível internacional.
Que a China se tornará uma potência todos especulam e esperam por isso, mas no que depender da visão de Duroselle, um dia ela se desmoronará, já que segundo seus pensamentos todos impérios perecem. Mas justamente essa opção não militar da China em se tornar uma potência pode bagunçar essas ideias, já que historicamente os impérios perecem desde uma queda militar, já que é a comum o nascimento de rivalidades com outros Estados.
O objetivo da política externa chinesa é manter uma China forte, independente, poderosa e unida, e uma das grandes potências mundiais. O estabelecimento da política externa chinesa sustenta que não há, na busca deste objetivo, nenhuma ambição hegemônica ou belicista. Os chineses se colocam de uma maneira firme perante as outras potências, mas sem usar o aparato militar, já que com sua enorme ascensão o mundo veio a depender deles. Com a Europa em crise, o chamado eixo econômico mundial esteja se movendo do atlântico para o pacífico. O grande desenvolvimento econômico chinês no entanto contrasta com as condições sociais no país, amplamente criticado por violação dos direitos humanos.