Política Cultural no Brasil
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar. E quando se fala de cultura é impossível não se lembrar dessa tal ditadura, que muitos esqueceram, mas as gotas de sangue derramadas naqueles anos fazem parte da formação cultural do nosso país, e o que seria de nós sem tal momento historio?! Vamos ver como esse processo árduo foi fundamental para o ser cultural que somos! Mas o que é cultura? De acordo com José Luiz dos Santos “É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos às suas perspectivas de futuro”.
Desenvolvimento
No governo de Getúlio Vargas, o Brasil vivenciou uma mudança social e econômica com a decadência das oligarquias, a crescente industrialização e surgimento das classes médias urbanas. Foi nessa gestão que surgiram importantes instituições como Serviço Nacional de Teatro, Instituto Nacional do Livro, Instituto Nacional do Cinema Educativo e Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Foi também no governo de Vargas que se lançaram as bases do que se poderia chamar de indústria cultural no Brasil, com o apogeu da era do rádio.
Na ditadura Militar: O governo dos militares implantou uma reforma empresarial no Estado, através de uma administração descentralizada, Nesse período, se deu a ativação de uma nova política cultural no Brasil, com as seguintes transformações:
A instalação de uma infra-estrutura de telecomunicações; a criação de empresas como a Telebrás e Embratel e a implantação de uma lógica de indústria cultural são realizações dos governos militares, que controlam rigidamente os meios audiovisuais e buscam integrar simbolicamente o país, de acordo com a política de segurança nacional.
O regime militar estimula também a