Política cambial
A política cambial do Brasil está diretamente relacionada com as operações de exportação e importação, portanto, suas diretrizes impactam na balança comercial brasileira e causam efeitos no balanço de pagamentos do país. A estrutura da política nacional de câmbio, direcionada por normas e regras criadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e executadas pelo Banco Central do Brasil e seus agentes financeiros, pode ser comparada com a dos países mais adiantados do mundo.
O valor da moeda estrangeira em relação à nacional é denominado taxa de câmbio. Quando a taxa sobe por causa do aumento da demanda de dólares é que ocorre a desvalorização da moeda nacional. Entretanto, os negócios realizados no exterior pelas companhias brasileiras dependem do índice cambial praticado pelo país.
No regime de câmbio flutuante o valor da moeda estrangeira, ou a taxa de câmbio, é determinado pela relação entre a oferta e a demanda, regra adotada nos principais países desenvolvidos. Já o regime de câmbio fixo exerce controle total do mercado, através da constante intervenção do Banco Central do Brasil, comprando o excesso de dólar ou vendendo-o, caso ele esteja em falta no país. Além disso, existem as formas híbridas, que misturam conceitos do câmbio fixo e do flutuante, sendo os mais utilizados o Regime de Bandas Cambiais e a Dirty Float.
▪ Atitudes do governo que pode ser considerado como Política Fiscal:
Mudança na política cambial poderia dobrar avanço do país.
O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira afirmou nesta semana que uma mudança na política cambial poderia dobrar a taxa de crescimento do Brasil. Para ele, o governo deveria trabalhar pela valorização do dólar e, com isso, estimular as exportações, os investimentos e a geração de emprego no país.
“Com o dólar valorizado, todas as empresas competentes teriam uma chance de exportar muito mais, investiriam muito mais, e o país cresceria muito mais”, afirmou