Polímero
O primeiro contato do homem com materiais resinosos e graxos extraídos e ou refinados ocorreu na Antiguidade, com os egípcios e romanos que usaram para carimbar, colar documentos e vedar vasilhames. No século XVI, com o advento dos descobrimentos, espanhóis e portugueses tiveram o primeiro contato com o produto extraído de uma arvore natural das Américas (havea brasilienses, conhecida popularmente como seringueira ). Seu extrato, produto da coagulação e secagem do látex, apresentava características de alta elasticidade e flexibilidade que eram desconhecidas ate então. Levado para Europa, o material recebeu o nome de borracha por sua capacidade de apagar marcas de lápis.
Sua utilização foi bastante restrita até a descoberta da vulcanização por Charles Goodyear (1800-1860) em 1839. Esta, feita principalmente com enxofre, confere à borracha as de elasticidade, não pegajosidade e durabilidade tão comuns nas aplicações dos dias atuais.
Em 1846, Cristian Schónbien (1799-1868),químico alemão, tratou o algodão com acido nítrico, dando origem à nitrocelulose, primeiro polímero semissintético. Alguns anos mais tarde (1862), o inglês Alexander Parker dominou completamente essa técnica, patenteando a nitrocelulose (ainda é comum a cera parquetina, nome derivado de Parker).
O primeiro polímero sintético foi produzido por Leo Baekeland (1863-1944) em 1912, obtido pela reação fenol e formaldeído. Essa reação resultante num produto solido (resina fenólica) atualmente conhecido por baquelite, termo derivado do nome de seu inventor. Durante as décadas de 1920 a 1950, a baquelite foi extensamente usada na confecção de artigos domésticos, como telefone, componentes elétricos, hélice de aviões, painéis de carro, etc.
Somente em 1920 Hermann Staundinger (1881- 1965), cientista alemão, propôs a teoria da macromolécula. Essa nova classe de materiais era apresentada como compostos formados de moléculas de grande tamanha. Em reconhecimento, Staundinger recebeu o Prêmio