Polícia Miliar
Exercício 1:
Não há erro de regência em:
A)
Custa-me muito entender as tuas evasivas.
B)
Não os obedecemos, enquanto foram presunçosos.
C)
Que horas você telefonou?
D)
Informei-lhe do acontecido durante a Assembleia.
E)
Essa será a conclusão que o presidente chegará.
Resolução:
Neste exercício deve ser marcada a alternativa que não contém erro de regência, que, no caso, é a letra A - “Custa-me muito entender as tuas evasivas”. O verbo custar é transitivo direto e indireto, e possui dois complementos, o objeto direto “entender as tuas evasivas” e o objeto indireto “me”.
Letra B - “Não os obedecemos, enquanto foram presunçosos.” - Está incorreta porque o verbo obedecer é transitivo indireto, ou seja, precisa de preposição. O pronome oblíquo que corresponde ao objeto indireto neste caso é o “lhes”, pois o “os” é utilizado somente na função de objeto direto. A frase estaria correta se ficasse desta forma: “Não lhesobedecemos, enquanto forma presunçosos”.
Letra C - “Que horas você telefonou?” - Neste caso, falta a preposição “a”, antes do pronome “que”, pois em expressões que indicam as horas, se usa esta preposição, como podemos ver em: “telefonei às duas horas”. Sendo corrigida, a frase ficaria assim: “A que horas você telefonou?”.
Letra D - “Informei-lhe do acontecido durante a Assembleia.” - Observa-se que o verbo informar tem duas regências diferentes: 1.“informar algo a alguém” ou 2.“informar alguém de algo”. Neste caso, a construção utilizada é a segunda. O objeto indireto é o termo “do acontecido durante a assembleia”, e o pronome oblíquo “lhe” corresponderia ao objeto direto, porém este pronome só pode exercer a função de objeto indireto. Portanto, o pronome adequado a ser utilizado, obedecendo à regência do verbo, seria o pronome oblíquo “o”: “Informei-o do acontecido durante a Assembleia.”
Letra E - “Essa será a conclusão que o presidente chegará.” - Neste caso, está faltando a preposição que rege o