Politica
Tema: Uma análise acerca da essência do Poder, e não simplesmente das formas de Poder.
“E podemos nos perguntar não mais qual deve ser a forma do poder, o que constitui propriamente a moral política , mas qual é a essência do Poder, o que constitui uma metafísica política.” (p 39)
“O estudo das variações sucessivas desse quantum é uma história do Poder relativamente à sua extensão; história muito diferente, portanto, da ordinariamente escrita, do Poder relativamente a suas formas.” (p 40)
Objetivos: Entender porque as pessoas se submetem ao Poder (seja ele qual for).
“É o que explica, por certo, que se tenha refletido tão pouco sobre a milagrosa obediência dos conjuntos humanos, milhares ou milhões de homens que se curvam às regras e às ordens de alguns.” (p 41)
“Como é surpreendente, então, a docilidade na grande sociedade!” (p 41)
Hipóteses: O Poder para ser exercido não precisa necessariamente recorrer à coerção.
“Se nossa vontade cede à deles é porque dispõem de um aparelho material de coerção, é porque são os mais fortes? É certo que tememos a coerção que eles podem empregar. Mas, para isso, eles precisam usar todo um exército de auxiliares. Resta explicar de onde vem esse corpo de executantes e o que assegura sua fidelidade...” (p 42)
“Mas os Poderes estão longe de disporem sempre de um amplo aparelho de coerção. Basta lembrar que durante séculos Roma não conheceu funcionários profissionais, não viu nenhuma força armada dentro de suas muralhas, e seus magistrados só podiam usar alguns lictores.” (p 42)
“O domínio do poder sobre a sociedade não é obra da simples força concreta, pois encontramo-lo onde essa força é mínima, não é obra da simples participação, pois encontramo-lo onde a Sociedade de maneira nenhuma participa do Poder.” (p 43)
“Se fosse assim, dever-se-ia naturalmente constatar que nos regimes monárquico e